Você certamente já deve ter passado por isso: está lá no supermercado diante de uma prateleira CHEIA de escovas de dente e pensa: qual escova eu compro? A elétrica? A que tem limpador de bochecha? A que tem cabeça flexível? A mais blá blá blá...
Ou seja, uma tarefa que parecia fácil começa a ficar complicada diante de tantos modelos ofertados e todas se dizendo ser “a mais recomendada” pelos dentistas, fica difícil a escolha correta pelo consumidor, que, se não tomar cuidado, pode vir a ter os dentes e a gengiva prejudicados.
Em um desses cursos que fiz, ouvi uma metáfora de um professor: pato nada, pato voa, pato anda, mas não faz nenhum deles adequadamente. Logo, essas escovas que prometem mil e uma coisas fazem um pouco de tudo, mas não fazem nada adequadamente.
Recomendamos dar preferência às escovas fabricadas por empresas tradicionais, pois costumam ser de melhor qualidade. Mas isso não significa escolher a mais sofisticada delas. As escovas mais simples são as melhores. Muitos dos apetrechos tecnológicos existentes em certos modelos mais modernos de escovas, como o massageador de gengiva, por exemplo, são dispensáveis. Fazem parte do marketing dos fabricantes.
Vamos falar a princípio das cerdas:
· Toda boa escova de dentes precisa ter cerdas macias ou extra- macias. Escovas duras além de machucar a gengiva, podem produzir desgaste nos dentes, provocando sensiblidade a alimentos frios, quentes, doces ou salgados;
· Esqueça as escovas high-tech, as cerdas devem ser todas do mesmo tamanho, a fim de alcançar todos os dentes ao mesmo tempo;
Cabos emborrachados facilitam o manejo.
Outro ponto a ser observado é a ponta ativa (cabeça) da escova: que dever ser arredondada e pequena a fim de permitir o acesso da escova nas regiões mais posteriores.
As escovas elétricas também são uma boa opção principalmente para aquelas pessoas que tem dificuldade motora, e no caso de pessoas sem problemas motores, devem ser usadas intercaladas com a escova tradicional para que a pessoa não perca a habilidade da escovação. Escovas elétricas também podem ser utilizadas para motivar crianças que não tem interesse pela escovação a criarem o hábito, por ser uma novidade as crianças costumam gostar da novidade.
Outro aspecto importante a ser observado é o momento certo de trocar de escova. Isso deve acontecer sempre que as cerdas estiverem tortas e amassadas, até no máximo 90 dias de uso. Nesse estado, elas não higienizam adequadamente e ainda podem prejudicar a gengiva.
Para conservar a escova de dente, o correto é lavá-la com água corrente, remover o excesso de água (batendo o cabo da escova de dente contra uma "quina" por exemplo), borrifar solução de gluconato de clorexidina 0,12% na escova e guardá-la. “Se apenas úmida, favorecerá a proliferação de fungos e bactérias”, com o uso da clorexidina (anti-séptico) impedimos ou reduzimos essa proliferação mesmo estando úmida.
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